Depois de um longo tempo sem atualizações, voltei.
Mês passado fomos à ilha de Roatan, em Honduras. Fica entre o continente e a Jamaica. Pra quem não se tocou, fica no caribe(úia que chique!).
O único problema é que fomos em novembro, e a agência de viagens esqueceu de avisar que é a temporada de chuvas, então pegamos uma "tormenta tropical". Pelo menos não teve furacão...
Então, quem for no caribe e quiser ir na praia(é, eu falei ir na praia, e não à praia, é um protesto contra essa regra de ir "a algum lugar", que nem "ir ao banheiro" em vez de "ir no banheiro"), não vá em novembro.
Olhando pelo lado bom, ao não poder ficar na praia a gente alugou um carro e ficou rodando pela ilha, e deu pra conhecer bem o lugar.
Logo que chegamos, vimos que todos os topônimos(nomes de lugares, eu tô chique hoje) são em inglês. Pensamos que era influência americana, mas depois que vimos a história do lugar descobrimos que não é.
Explicando: a população de lá tem muitos negros(foi o primeiro lugar que vimos muitos negros na América Central), as "aldeias Garífunas"(não se enganem, de aldeia não tem nada).
Eles são ex-escravos que foram abandonados na ilha pelos ingleses. Isso explica o nome de um bairro, "french harbour", com a grafia britânica(nos EUA é harbor, como em "Pearl Harbor").
Isso também explica os nomes das pessoas(Clinton, Mike) e que eles falam espanhol com sotaque. Ao conversarem entre eles, tem hora que falam em espanhol, depois em inglês(dava impressão que eles não queriam que a gente soubesse do que estavam falando), é maior confusão.
Isso não significa que não há influência americana: muitas casas lá tinham bandeiras dos EUA, e muita gente tinha roupas tipicamente de lá, como camisas de beisebol, etc.
Outra coisa, a gente viu um monte de italianos(ou pelo menos as mansões de verão deles), o que pegou a gente meio de surpresa. O dono do hotel em que ficamos, "Las Rocas"(legalzinho, só que sem televisão, aí complica), é italiano, e quando íamos na recepção de vez em quando ele tava conversando(e bem alto). As placas das propriedades(de "propriedade privada") estavam em inglês, espanhol e italiano. Estranho, né?
Só porque estava frio não significa que não aproveitamos. Teve um lugar que a gente parou pra ver o mar(verdinho, bem diferente do Brasil, e olha que a gente conhece) e achamos um restaurante com o nome "The View", que é algo como "A Vista", e deu pra ver(literalmente) que eles não escolheram o lugar nem o nome à toa.
Nós visitamos o hotel "Fantasy Island"("Ilha da Fantasia"), onde dizem que foi filmado o seriado. Mas não foi lá, a série foi feita no Havaí. Isso não significa que não é um lugar legal, tinha um monte de bichos(macacos, iguanas, etc), legal de visitar, o problema é que é caro pra cacete, não vale a pena ficar lá.
Ah! Uma coisa que devem ter cuidado: eles aceitam Dólar, mas a moeda local é a Lempira(está algo como 20 pra um Dólar), mas devem sempre perguntar qual é o câmbio do lugar. Nós entramos em uma loja que queria fazer 10 pra 1, ou seja, dobrando o preço das coisas. No entanto, nos restaurantes eles sempre faziam o câmbio normal, quando falavamos dessa loja eles se assustavam e perguntavam onde foi, então não deve ser algo comum.
Bom, por hoje chega.
Um comentário:
Cara está vianjando pra caramba heim?!?!
Caramba cara, foda(Ou seria fueda :P) esses seus relatos(Ou como diz o chaves relapsos :P:P).
Falou ae, Abração.
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